A reunião pública para discutir a implantação das escolas cívico-militares, que aconteceu na Câmara de Ribeirão Preto nesta segunda-feira (24), foi marcada por confusão e expulsão.
No local, estavam presentes representantes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, que são contra a implementação do modelo de ensino, além de alunos, apoiadores das escolas cívico-militares e a Polícia Metropolitana.
Mauro Inácio, diretor do Sindicato dos Professores de Ribeirão Preto, analisou a situação como um ‘show de horrores’ e contou que professores e apoiadores foram expulsos do local.
“Nós somos contra a implantação da escola cívico-militar porque não achamos que isso vai resolver o problema da violência nas escolas. Mas o que vimos lá dentro foi um show de horrores, agressões e expulsões”, narrou Mauro.
Durante a sessão, a vereadora Judeti Zilli (PT) se posicionou contra a implantação do modelo e definiu o tema como polêmico e exaustivo.
”Educação precisa de outras políticas públicas e isso se dá, basicamente, com a redemocratização e com a Constituição Federal”, alega Zilli.
Isaac Antunes (PL), presidente da Câmara, disse que o projeto é algo de grande notoriedade e que já conta com um abaixo-assinado que passa de 40 mil assinaturas.
”Essa reunião pública é para que a gente possa continuar reverberando, creio eu, a vontade da cidade de Ribeirão Preto e da nossa população que é ter uma escola do modelo cívico-militar”, afirmou.
As unidades de ensino têm até 31 de março para discutir o novo modelo. A opinião das comunidades escolares deve ser registrada obrigatoriamente na Secretaria Escolar Digital (SED).
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Fonte: Cidade ON