De acordo com dados da Agência Brasil, vários países da União Europeia estão enfrentando um aumento de casos de coqueluche. No período de janeiro a dezembro do ano passado, foram reportados 25.130 casos na região, e de janeiro a março deste ano, já foram registrados 32.037 casos, com maior incidência em crianças menores de 1 ano, seguidas pelos grupos de 5 a 9 anos e de 1 a 4 anos.
Na China, foram registrados 32.380 casos e 13 óbitos por coqueluche até fevereiro de 2024. Enquanto na Bolívia, um surto da doença resultou em 693 casos confirmados de janeiro a agosto de 2023, com oito óbitos, sendo a maioria em crianças menores de 5 anos.
No Brasil, houve um pico epidêmico em 2014, com 8.614 casos confirmados. De 2015 a 2019, os números variaram entre 3.110 e 1.562 casos confirmados, com uma redução significativa a partir de 2020, possivelmente devido à pandemia de COVID-19 e às medidas de isolamento social.
Em 2024, a Secretaria de Saúde de São Paulo reportou 139 casos de coqueluche até o início de junho, o que representa um aumento considerável em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A vacinação é a principal forma de prevenção da coqueluche e é recomendada para crianças menores de 1 ano, gestantes, puérperas, profissionais de saúde, e agora, de forma excepcional, para trabalhadores de saúde atuantes em diversos setores.
A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella Pertussis e pode resultar em crises de tosse seca. A imunidade contra a doença é adquirida por meio da vacinação, sendo fundamental seguir o esquema vacinal recomendado. A transmissão ocorre principalmente por contato direto com pessoas infectadas.
Os sintomas da coqueluche podem variar em intensidade, desde sintomas leves semelhantes a um resfriado até tosse severa e descontrolada que pode afetar a respiração. É crucial estar atento aos sinais da doença e seguir as diretrizes de vacinação para prevenção.