De acordo com um relatório recente da PwC, os CEOs precisam intensificar seus planos de ação para proteger a produção de commodities essenciais diante do aumento da temperatura e dos riscos de seca em todo o mundo. O estudo analisou nove commodities, incluindo minerais críticos, culturas essenciais e metais vitais, e concluiu que mesmo com a redução das emissões de carbono, os riscos para esses produtos ainda serão significativos.
Por exemplo, até 2050, mais de 70% da produção mundial de cobalto e lítio poderá enfrentar riscos de seca, enquanto mais de 60% da produção de bauxita e ferro poderá enfrentar riscos térmicos. Esses riscos podem afetar a disponibilidade de água necessária para operações de mineração e processamento, aumentando custos operacionais ou interrompendo a produção.
É ressaltado que 47% dos CEOs entrevistados pela PwC já estão focados em proteger suas forças de trabalho e ativos físicos dos riscos climáticos. No entanto, é necessário mais esforço para que as empresas compreendam suas dependências e impactos, trabalhando em conjunto com governos e comunidades para transformar padrões de consumo e produção.
O relatório enfatiza a importância da sustentabilidade e da adaptação ao risco climático, instando as empresas a aumentarem a resiliência em suas cadeias de abastecimento, capitalizar oportunidades para fornecer produtos e serviços adaptativos, e colaborar com diferentes partes interessadas para melhorar a adaptação a nível político e sistêmico.
Segundo Patrícia Seoane, sócia da PwC Brasil, as mudanças climáticas são uma realidade e as empresas devem investir em medidas para reduzir emissões e impactos climáticos, adaptando suas operações ao novo contexto mundial.
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