Após a divulgação de um áudio em que Nego Di sugere “estornos estratégicos” para lidar com reclamações sobre sua loja virtual, a defesa do influenciador se manifestou. Em comunicado, a defesa explicou que a intenção era mitigar a situação e destacou que Nego Di começou a reembolsar as pessoas que compraram na loja em que ele trabalhava como divulgador. Ele vendeu um veículo para começar a efetuar os pagamentos aos clientes, devido à dificuldade de identificar compradores legítimos após um suposto golpe que afetou sua reputação.
Nego Di e seu sócio Anderson Boneti estão detidos desde 14 de julho, acusados de golpear mais de 300 pessoas em um esquema fraudulento que causou um prejuízo de R$ 5 milhões aos consumidores da loja virtual Tadezueira. As autoridades policiais investigam crimes como estelionato, lavagem de dinheiro, fraude tributária e rifa eletrônica. A defesa lamentou a divulgação seletiva de trechos do processo e ressaltou que Nego Di tentou resolver a situação de boa fé quando estava em liberdade.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul aponta os acusados como responsáveis por uma operação fraudulenta de venda online na qual os produtos nunca foram entregues aos compradores. O delegado Fernando Sodré anunciou que a próxima etapa da investigação visa apurar se houve lavagem de dinheiro, uma vez que Boneti administrava o site e Nego Di usava sua imagem no esquema criminoso. A polícia ressaltou que várias vítimas de baixa renda foram prejudicadas pela fraude.