Durante a manhã de quinta-feira, no Fórum de Franca, nove testemunhas prestaram depoimento no julgamento do dentista Samir Panice Moussa, de 48 anos, acusado do homicídio do auditor fiscal Adriano William de Oliveira, de 52 anos. O crime ocorreu em 12 de março de 2022, quando a vítima foi fatalmente baleada na avenida Major Nicácio, no Centro da cidade.
No tribunal, o réu estava trajando uma camisa social azul, sem algemas, e demonstrou emoção ao ouvir o depoimento de sua filha, fruto do relacionamento com a ex-mulher envolvida no caso. A jovem descreveu o ambiente familiar conturbado em que cresceu, testemunhando a relação extraconjugal de sua mãe com a vítima. Ela mencionou mensagens em que o auditor insultava o réu e pressionava a mãe a encerrar o casamento.
Durante o depoimento da filha, Samir e a jovem se emocionaram, com ela enfatizando que não deveria ter sido exposta a essa situação desde a infância. A jovem também revelou que a mãe se desculpou por se envolver com Adriano durante o casamento com seu pai, alegando que não conseguia romper o relacionamento devido a chantagens e ameaças feitas pelo auditor.
Fonte: GCN