A Polícia Federal realizou uma operação nesta sexta-feira, 27, em endereços ligados ao deputado Gustavo Gayer (PL-GO) e assessores, investigando suspeitas de associação criminosa voltada para desvio de cota parlamentar. Durante as buscas, foi apreendido R$ 72 mil com um assessor do deputado.
O deputado manifestou críticas à ação nas redes sociais, alegando desconhecer irregularidades e insinuando que a operação estaria relacionada às eleições municipais em Goiânia. Gayer argumentou que as buscas visavam prejudicar seu candidato no segundo turno.
A Polícia Federal cumpriu 19 mandados de busca e apreensão em Brasília e cidades goianas, investigando possíveis crimes como associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documentos e peculato-desvio.
Durante a operação, foi encontrado um documento que levantou suspeitas de falsificação, ligado a um suposto esquema de desvio de verba parlamentar. Indícios apontam que Gayer e seus aliados teriam adquirido uma empresa desativada para desviar dinheiro público da Câmara.
Além disso, a PF descobriu que Gayer mantinha uma escola de inglês e uma loja de camisetas e acessórios políticos em um espaço custeado pela Câmara em Goiânia, usando recursos públicos de forma indevida.
Gayer, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), já enfrenta processos por injúria e difamação contra Luiz Inácio Lula da Silva, e foi condenado por assédio eleitoral a funcionários. O deputado também é alvo de denúncia por injúria e racismo, aguardando julgamento no STF.
Fonte: Notícias ao Minuto