A Dívida Pública Federal registrou queda em agosto, totalizando menos de R$ 7,1 trilhões, conforme informado pelo Tesouro Nacional. A redução foi de 1,46%, passando de R$ 7,139 trilhões em julho para R$ 7,035 trilhões em agosto. A Dívida Pública Mobiliária interna também apresentou queda, diminuindo 1,55% de R$ 6,822 trilhões para R$ 6,716 trilhões.
O balanço foi influenciado principalmente pelos resgates de títulos superiores às emissões, especialmente de papéis atrelados à inflação, como os corrigidos pelo IPCA. Além disso, a incorporação de juros e a emissão de títulos compensatórios também contribuíram para o resultado. Já a Dívida Pública Federal externa teve um pequeno aumento de 0,48%, alcançando R$ 319,17 bilhões.
Devido à greve no Tesouro Nacional, não foram divulgados os dados relacionados ao colchão da dívida pública em agosto. No entanto, o relatório destaca que a DPF está em conformidade com as expectativas previstas e detalha a distribuição dos detentores da dívida. O prazo médio da DPF aumentou para 4,11 anos, refletindo a confiança dos investidores na capacidade do governo de cumprir suas obrigações financeiras.
A Dívida Pública Federal é um instrumento pelo qual o governo obtém recursos emprestados dos investidores, comprometendo-se a devolvê-los com correção posteriormente. Embora a divulgação do relatório tenha sido adiada devido à greve dos servidores do Tesouro Nacional, foi cumprida dentro do prazo estabelecido.