O dólar iniciou em queda modesta nesta terça-feira (27) em São Paulo, com os investidores acompanhando de perto os dados da inflação no Brasil, em especial a divulgação do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15). Por volta das 9h04, a moeda norte-americana estava cotada a R$ 5,4823, apresentando uma diminuição de 0,19%.
No cenário global, a cautela dos investidores frente às tensões no Oriente Médio e às expectativas em relação à política monetária nos Estados Unidos também exerceram influência sobre o mercado. O presidente do Fed, Jerome Powell, indicou a possibilidade de redução dos juros, alterando as perspectivas dos investidores.
No Brasil, o IPCA-15 apresentou desaceleração em agosto, atingindo 0,19%, em conformidade com as previsões dos especialistas. O dólar teve um breve período de recuperação após perdas recentes, porém permanece suscetível a diversos eventos econômicos e geopolíticos.
Ademais, no âmbito interno, merece destaque o pronunciamento de Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central, a respeito das futuras decisões da instituição referentes à taxa de juros. Tais declarações contribuíram para evitar uma desvalorização mais significativa do real.
Enquanto isso, na Bolsa de Valores, o Ibovespa renovou sua máxima histórica, impulsionado pela valorização das ações da Petrobras, que registraram ganhos expressivos. A elevação dos preços do petróleo no mercado internacional e a recomendação em alta dos ADRs da Petrobras por parte do banco Morgan Stanley foram alguns dos fatores que impulsionaram o desempenho positivo do mercado acionário.
A agenda econômica do Brasil permanece movimentada, com a divulgação de importantes indicadores ao longo da semana, os quais devem influenciar as decisões do Banco Central. Os investidores também mantêm-se atentos aos desdobramentos geopolíticos que podem impactar os mercados financeiros.