Nesta quarta-feira, o dólar fechou em queda no Brasil, se aproximando dos 5,60 reais, acompanhando a desvalorização da moeda norte-americana em relação a outras moedas emergentes. O dólar à vista encerrou o dia com um recuo de 0,62%, sendo cotado a 5,6236 reais. Em dois dias, a moeda acumulou uma queda de 2,05%. Na terça-feira, houve um aumento na procura por ativos de maior risco, como ações e moedas de países emergentes, movimento que se manteve ao longo desta quarta-feira.
A queda do dólar em relação ao real foi influenciada pela diminuição do iene, após um representante do Banco do Japão indicar que não há previsão de aumento das taxas de juros no curto prazo. Nas últimas semanas, o fortalecimento do iene levou à liquidação de posições de carry trade em diferentes partes do mundo, afetando também operações com o real. No entanto, atualmente, há um período de estabilidade nesse sentido.
Além disso, o dólar também registrou quedas em relação a outras moedas emergentes, como o peso mexicano, o rand sul-africano, a lira turca e o peso chileno. No entanto, em comparação com moedas fortes, o dólar apresentou ganhos. O Banco Central realizou um leilão de swap cambial tradicional para rolagem do vencimento de outubro de 2024 e divulgou que o Brasil teve um fluxo cambial total positivo de 1,743 bilhão de dólares em julho.
Esses movimentos refletem a busca global por ativos de risco e a influência de fatores externos na cotação do dólar em relação ao real.