O dólar fechou em queda abaixo de R$ 5,70 nesta terça-feira, refletindo um ambiente de menor estresse nos mercados globais e as indicações do Copom. Após um período de alta, a moeda norte-americana encerrou o dia cotada a 5,6588 reais, registrando uma baixa de 1,44%. A ata do último encontro do Copom indicou a possibilidade de aumento da Selic no curto prazo, se necessário, o que contribuiu para a queda do dólar em relação ao real.
No mercado global, as preocupações do dia anterior foram consideradas exageradas, favorecendo a desvalorização do dólar em relação a várias moedas de países emergentes, incluindo o real. Internamente, a perspectiva de elevação da Selic para conter a inflação foi interpretada de forma positiva pelo mercado, levando a uma expectativa de aumento de 25 pontos-base na taxa já na próxima reunião do Copom, em setembro.
A possibilidade de taxas de juros mais baixas nos Estados Unidos e mais altas no Brasil tornou o mercado brasileiro mais atraente para investimentos internacionais, o que contribuiu para a queda do dólar em relação ao real. No cenário internacional, o dólar teve uma leve alta em relação a algumas moedas fortes, mas caiu em relação a outras moedas de países emergentes, como o peso chileno e o peso colombiano. O real foi a moeda que mais se valorizou globalmente em relação ao dólar.
O Banco Central realizou um leilão pela manhã, vendendo todos os 12.000 contratos de swap cambial tradicional para rolagem do vencimento de 1º de outubro de 2024.