O dólar registrou uma nova alta, seguindo a tendência de valorização da divisa americana e dos rendimentos dos Treasuries no cenário internacional. A desaceleração do IPCA-15 de junho, que ficou em 0,39% comparado a 0,44% em maio, também influenciou o mercado. O resultado ficou abaixo da expectativa dos analistas, que previam um aumento de 0,43%.
Com esse resultado, o IPCA-15 acumulou uma alta de 2,52% no ano, e a taxa em 12 meses ficou em 4,06%. A cautela externa e a valorização do dólar em relação a outras moedas foram motivadas pelo aumento da incerteza política na França, com receios de ganhos da extrema direita nas eleições legislativas. O dólar também atingiu o maior nível em relação ao iene desde 1986.
No cenário local, as incertezas fiscais e a proximidade da definição da taxa Ptax do fim de junho e do primeiro semestre contribuíram para a pressão no mercado de câmbio. O Banco Central divulgou que o estoque total de crédito aumentou 0,7% em maio, atingindo R$ 5,954 trilhões. O mercado aguarda o resultado do Governo Central e as vendas de moradias novas nos EUA como pontos de destaque.
Por volta das 9h27 desta quarta-feira, o dólar à vista subia 0,72%, sendo cotado a R$ 5,4934. O dólar para julho também registrava alta, de 0,60%, chegando a R$ 5,4925.
Fonte: Notícias ao Minuto