O Partido Liberal (PL), por meio de comunicado divulgado por seu secretário de Relações Institucionais, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), rejeitou as tentativas de ligar o ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro e à direita brasileira. O partido considera que isso seria uma manipulação da tragédia para objetivos políticos e um ataque ao Projeto de Lei da Anistia.
Na declaração, Eduardo Bolsonaro afirmou que a associação do incidente ao ex-presidente Bolsonaro é uma distorção inaceitável dos acontecimentos e visa prejudicar a aprovação do Projeto de Lei da Anistia de forma maliciosa. O PL enfatizou que o ocorrido foi um ato de suicídio de Francisco Wanderley Luiz e não uma tentativa de ataque às instituições, embora autoridades tenham classificado o evento como um ato terrorista e um ataque ao Estado Democrático de Direito.
O partido também ressaltou que o autor da ação demonstrou aversão tanto a Bolsonaro quanto ao presidente Lula e seu descontentamento com a polarização política. Para desvincular o autor do ex-presidente, o PL mencionou que ele se candidatou a vereador pelo partido em 2020, antes da filiação de Bolsonaro ao PL.
O PL criticou a tentativa da esquerda de utilizar politicamente a tragédia, ignorando o sofrimento da família envolvida, chamando essa postura de desonesta e moralmente falha. O partido enfatizou a importância de um debate embasado na verdade e nos fatos concretos, em vez de em interesses políticos divisivos.