Maduro cria comissão com assessoria russa e chinesa para investigar ataque hacker durante eleições na Venezuela
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, anunciou a formação de uma comissão especial para investigar a segurança cibernética do país, com a colaboração de assessores russos e chineses. A decisão foi tomada após um ataque hacker prejudicar o sistema de comunicação do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) durante as eleições. Maduro atribuiu o ataque ao empresário Elon Musk.
Elon Musk, dono da plataforma X (antigo Twitter) e de várias outras indústrias, foi acusado por Maduro de estar influenciando ataques contra a Venezuela. Nas redes sociais, Musk tem criticado Maduro e as eleições venezuelanas.
O CNE venezuelano tem sido pressionado para divulgar as atas eleitorais para permitir a auditoria dos resultados, que resultaram na vitória de Maduro com 51,21% dos votos. A oposição alega fraude devido à falta de transparência na divulgação das atas.
Os protestos e confrontos no país têm causado vítimas fatais, feridos e prisões. Maduro acusa forças internas e externas de estarem tramando um golpe de Estado, enquanto a oposição pede intervenção militar.
Maduro afirmou que o plano contra a Venezuela envolve o governo dos EUA, o tráfico de drogas colombiano, Elon Musk e grupos de extrema direita. Ele ressaltou a importância da cibersegurança e denunciou campanhas nas redes sociais com o objetivo de desestabilizar o país.