Nomeada por Trump para liderar a Secretaria de Educação enfrenta acusações de negligência em caso de abuso sexual
Linda McMahon, indicada por Donald Trump para chefiar a Secretaria de Educação, está enfrentando críticas por supostamente não ter tomado medidas para evitar abusos sexuais contra menores durante as décadas de 80 e 90. McMahon nega veementemente as acusações, descrevendo-as como infundadas e repletas de “mentiras caluniosas, exageros e deturpações”.
O caso veio à tona em meio a outro escândalo sexual no governo recém-formado de Trump, que resultou na renúncia do indicado para o Departamento de Justiça, Matt Gaetz, devido a alegações de má conduta sexual. McMahon, ex-CEO da WWE, está enfrentando um processo por negligência movido por cinco homens que afirmam terem sido abusados enquanto trabalhavam como assistentes de palco em eventos da empresa.
Os trabalhadores acusam McMahon e outros proprietários da WWE de permitirem que um locutor da empresa continuasse trabalhando, mesmo após denúncias de abuso. Embora a experiência empresarial de McMahon tenha sido elogiada por Trump ao anunciar sua nomeação, sua ligação com os incidentes de abuso levantou preocupações sobre sua capacidade de supervisionar a aplicação das leis de proteção aos alunos na Secretaria de Educação.
Tanto Linda quanto seu ex-marido Vince McMahon, também réu no caso, negam as acusações, embora ele tenha admitido ter conhecimento das suspeitas de abuso na década de 80. A nomeação de Linda McMahon para um cargo tão crucial na proteção dos estudantes contra discriminação e assédio sexual tem gerado preocupações e críticas por parte de associações de direito estudantil.