Os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago encerraram o pregão desta sexta-feira (15) com um aumento de cerca de 1%. Apesar disso, as principais posições ainda registraram perdas semanais acima de 3%. O vencimento janeiro/25 fechou a US$ 9,98, com uma alta de 10,75 pontos, enquanto o março/25 atingiu US$ 10,08, com um acréscimo de 9,50 pontos. O maio/25 foi negociado a US$ 10,21, representando um aumento de 8 pontos, e o julho/25 fechou em US$ 10,33, com um ganho de 8 pontos.
Comparando com o fechamento de quinta-feira (14), as altas foram de 1,09% para o janeiro/25, 0,95% para o março/25, 0,79% para o maio/25 e 0,78% para o julho/25. No acumulado da semana, os contratos de soja dos Estados Unidos apresentaram desvalorizações de 3,18% para o janeiro/25, 3,38% para o março/25, 3,38% para o maio/25 e 3,23% para o julho/25 em comparação com o fechamento da semana anterior (08).
Segundo dados do site Farm Futures, as exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) refletiram uma demanda externa sólida e contínua, após a recente queda nos preços do mercado. Na última semana, foram registradas vendas de 1,555 milhão de toneladas de soja da safra 2024/25, alinhadas com as estimativas médias do mercado, que variavam entre 1 e 2,2 milhões. A China foi responsável por adquirir 1,181 milhões de toneladas.
Outro fator que impulsionou os preços nesta sexta-feira foram os dados da NOPA sobre o esmagamento de soja nos EUA, que mostraram números recordes e acima do esperado, totalizando 199,96 milhões de bushels, superando os 196,84 milhões estimados e ficando 5,37% acima do nível de outubro de 2023. O analista Bruce Blythe da Farm Futures destacou o aumento da capacidade de esmagamento de soja nos EUA, com a construção de novas plantas e a expansão das existentes para atender à crescente demanda por óleo vegetal dos fabricantes de biocombustíveis.