Na Faixa de Gaza, a campanha de vacinação contra a poliomielite está prestes a começar no próximo domingo (1º), contando com pausas humanitárias anunciadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, há preocupações sobre a possibilidade de não atingir a meta de 90% de cobertura devido a desafios como insegurança na região, estradas danificadas e populações em movimento.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou para as dificuldades em alcançar a cobertura adequada, mencionando a possibilidade de estender a vacinação por um dia, se necessário. A campanha visa imunizar cerca de 640 mil crianças com menos de 10 anos na região, que ainda não foram vacinadas contra a pólio.
A OMS e o Unicef estão coordenando a campanha, que começará no centro de Gaza e se estenderá para o sul e norte. É enfatizada a importância de garantir a segurança das equipes de saúde, profissionais e crianças durante a vacinação.
Após 25 anos, foi confirmado o primeiro caso de pólio na Faixa de Gaza, envolvendo um bebê de 10 meses que não havia recebido as doses adequadas da vacina. As organizações de saúde estão empenhadas em conter a propagação do vírus na região.
A interrupção da vacinação de rotina e outros fatores elevam o risco de disseminação de doenças preveníveis na Faixa de Gaza. A OMS destaca a importância de alcançar uma cobertura vacinal de pelo menos 90% para interromper a propagação da pólio e garantir a segurança da saúde pública na região.