Uma pesquisa publicada na revista Frontiers in Medicine analisou a múmia conhecida como a “mulher gritando” e sugere que ela pode ter falecido aos 48 anos em agonia ou dor. A expressão de sofrimento marcada pela boca aberta pode indicar um espasmo cadavérico decorrente de um momento de sofrimento antes da morte, conforme apontaram os pesquisadores.
Liderado por Sahar Saleem e Samia El-Merghani, o estudo revela que a posição da boca aberta não é única na egiptologia, sendo observada em outras múmias, inclusive em uma associada à realeza egípcia. Contudo, a causa exata da morte da “mulher gritando” permanece desconhecida devido à falta de informações sobre sua identidade e história.
Encontrada em uma tumba com câmaras funerárias destinadas a parentes de Senemute, arquiteto da rainha Hatshepsut, a múmia possuía sinais de um embalsamamento cuidadoso, indicando um status social elevado. No entanto, a posição das mãos sobre a virilha sugere que ela não era de linhagem real.
Além disso, particularidades como sua altura estimada em 1,54 m e a ausência de diversos dentes, sem evidências de problemas dentários, foram reveladas durante a pesquisa. Apesar dos esforços dos pesquisadores, o mistério em torno da expressão facial da múmia persiste, assim como a incerteza sobre o paradeiro de Senemute, possivelmente seu parente.
Para mais detalhes, consulte o artigo original da Notícias ao Minuto.