Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, divulgaram um estudo na revista Nature que revelou novas descobertas sobre como o efeito placebo atua no cérebro de camundongos para reduzir a sensação de dor. Durante a pesquisa, foram identificados circuitos cerebrais específicos e neurotransmissores menos explorados que estão relacionados à resposta ao efeito placebo.
Os cientistas observaram que o efeito placebo pode estimular áreas do cérebro envolvidas no processamento da dor, como o córtex cingulado anterior e o córtex pré-frontal, além de regiões ligadas à coordenação motora, como o cerebelo. A expectativa de alívio da dor gerada pelo efeito placebo resultou em uma diminuição da percepção da dor nos camundongos.
Essas descobertas têm o potencial de contribuir para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas que possam beneficiar pessoas que sofrem com diversos tipos de dor. Os pesquisadores planejam realizar estudos futuros envolvendo seres humanos para investigar se os mesmos circuitos cerebrais são ativados, examinar possíveis disparidades de gênero e analisar como tratamentos prévios podem influenciar as respostas cerebrais associadas à dor.