Segunda-feira, Novembro 25, 2024
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Exportação de milho: Apesar de ritmo acelerado no final de julho, mês encerra com queda de 16% nas exportações

A redução na produção de milho no Brasil e o aumento da demanda interna foram apontados como fatores que contribuíram para a diminuição das exportações em 2024, de acordo com análise do Itaú BBA. Em julho deste ano, o volume embarcado de milho não moído foi de 3.553.865,8 toneladas, representando uma queda de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O analista do Itaú BBA, Francisco Queiroz, destacou que os embarques de milho do Brasil estão abaixo dos números de 2023, com 3,5 milhões de toneladas exportadas entre fevereiro e junho de 2024, o que significa uma redução de 37% em comparação ao mesmo período do ano passado. Essa diminuição é atribuída à expectativa de uma safra menor este ano, com projeção de produção de 122 milhões de toneladas e exportação de cerca de 40 milhões de toneladas, contrastando com os 137 milhões de toneladas produzidas e 55 milhões de toneladas exportadas no ano passado.

Quanto ao faturamento, o Brasil arrecadou US$ 710,345 milhões em julho de 2024, uma queda de 31,4% em relação a julho de 2023. O preço médio pago pela tonelada de milho brasileiro também apresentou recuo, passando de US$ 244,80 em julho de 2023 para US$ 19,90 na quarta semana de julho de 2024.

Esses dados refletem a conjuntura atual do mercado de exportação de milho no Brasil, onde a menor produção e a demanda interna crescente estão impactando as exportações e os valores praticados.

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