Na segunda-feira passada, a Comissão de Pecuária de Corte da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg) conduziu uma reunião para discutir a rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos. Durante o encontro, Rafael Ribeiro, assessor técnico da CNA, apresentou a evolução do assunto no Brasil, incluindo os debates realizados no Grupo de Trabalho de Rastreabilidade do Ministério da Agricultura.
Atualmente, o Brasil possui o sistema de identificação individual de bovinos e bubalinos, conhecido como Sisbov. No entanto, devido à necessidade de aprimorar a rastreabilidade para questões sanitárias, a CNA e as federações estaduais de agricultura sugeriram a criação de um sistema voluntário, com um período de adaptação mínimo de 8 anos para os produtores.
Ribeiro ressaltou que em maio deste ano, o Ministério da Agricultura formou o Grupo de Trabalho de Rastreabilidade com o intuito de elaborar um plano estratégico para implementar a política pública. Apesar da proposta da CNA de adesão voluntária ao sistema, o Ministério decidiu torná-lo obrigatório em todo o país, com um prazo de transição de oito anos. No entanto, os estados terão a opção de antecipar a implementação do sistema.
O Ministério da Agricultura em breve disponibilizará um documento com os tópicos discutidos e as decisões tomadas para análise dos envolvidos. A questão da rastreabilidade de bovinos e bubalinos é um tema significativo para o setor e engloba várias entidades do agronegócio.