A família do sargento francano Rulian Ricardo, que foi morto aos 40 anos em um quartel da Polícia Militar em São Paulo no dia 5 de abril de 2023, continua em busca de justiça. Recentemente, familiares estiveram no Tribunal de Justiça Militar em busca de respostas sobre o trágico evento.
De acordo com relatos, Rulian foi fatalmente baleado dentro da 4ª Companhia do 46º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano, na região do Ipiranga, por disparos efetuados pelo capitão Francisco Laroca e seu motorista, um cabo da PM. A discussão sobre a escala de feriado teria culminado em um confronto, resultando nos disparos que atingiram Rulian no pescoço e no tórax, levando-o a falecer no local.
A família alega que Rulian foi vítima de um homicídio cometido por seu superior e está determinada a buscar justiça. Eles destacam que, apesar do ocorrido, Francisco Laroca foi promovido a um cargo de maior prestígio na capital paulista. A irmã de Rulian, Daiane Fernandes, informou que solicitaram ao júri a suspensão do sigilo do caso e estão pressionando a promotoria para agilizar o processo de denúncia.
Diante dos recentes episódios de violência policial em São Paulo, a família de Rulian reiterou a necessidade de justiça e questionou a disparidade de tratamento entre oficiais e praças no sistema judiciário.