O senador Flávio Bolsonaro quitou, em seis parcelas, o financiamento de R$ 3,1 milhões que havia feito para adquirir uma mansão de R$ 6 milhões em Brasília. Em comunicado, o parlamentar declarou que possui renda como parlamentar, empresário e advogado, assegurando que os recursos são legítimos e provenientes de seu trabalho. A dívida foi liquidada em R$ 3,4 milhões, dividida em seis pagamentos que variaram de R$ 198 mil a R$ 997 mil.
A legalidade da transação da mansão foi contestada na Justiça pela deputada federal Erika Kokay, que levantou questionamentos sobre a capacidade de pagamento de Flávio Bolsonaro. Em resposta, o senador pretende entrar com uma ação por litigância de má-fé contra Kokay. O BRB, o banco responsável pelo financiamento, não prestou esclarecimentos à reportagem.
Flávio Bolsonaro antecipou R$ 3,4 milhões ao longo de três anos para quitar a mansão, efetuando os pagamentos durante o período de vigência do contrato de financiamento. Ele afirmou que foi seu dinheiro como empresário que viabilizou o negócio, sem mencionar valores recebidos como advogado. O senador adquiriu o imóvel em janeiro de 2021 e posteriormente abriu um CNPJ para um escritório de advocacia no mesmo endereço da mansão, em Brasília.