O Fundo para Pandemias promoveu uma mobilização internacional por investimentos durante um evento no Rio de Janeiro, com a presença de ministros de finanças e presidentes de bancos centrais do G20. Criado em 2022 após a crise da pandemia de covid-19, o fundo é o primeiro mecanismo global de financiamento dedicado a auxiliar países vulneráveis a lidar com futuros surtos pandêmicos.
A campanha de investimentos tem como meta arrecadar US$ 2 bilhões nos próximos dois anos. Na primeira chamada de propostas, o fundo recebeu contribuições significativas, como US$ 667 milhões do governo dos Estados Unidos e US$ 54 milhões do governo alemão.
O projeto conta com o apoio de instituições como o Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco Mundial, Banco Europeu de Investimentos, FAO e OMS. A FAO, por exemplo, participará da implementação de 12 projetos no valor de US$ 264 milhões, em colaboração com governos e outras agências como a OMS, Unicef, Banco Mundial e Banco Asiático de Desenvolvimento.
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, e a ministra do Desenvolvimento da Alemanha, Svenja Schulze, ressaltaram a importância do Fundo para Pandemias na prevenção e resposta a pandemias, protegendo vidas e economias ao redor do mundo.