Domingo, Novembro 24, 2024
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General Braga Netto discute liderança em gabinete de crise e declarações sobre crianças negras, revela PF

A Polícia Federal relaciona o general Braga Netto, ex-ministro da Defesa de Jair Bolsonaro, a um suposto envolvimento direto com a ação de ‘kids pretos’ durante a Operação Punhal Verde e Amarelo com o objetivo de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes em 2022. De acordo com as investigações, Braga Netto teria coordenado uma reunião em que foi planejada a Operação ‘Copa 2022’, visando o monitoramento e possível assassinato do ministro do STF.

A Operação Contragolpe resultou na prisão de militares supostamente ligados ao plano de assassinato de Lula, Alckmin e Moraes, detalhando como os oficiais seguiram o ministro Alexandre de Moraes, conhecido por desagradar bolsonaristas. O grupo clandestino, formado por militares especializados em Forças Especiais, teria utilizado viaturas oficiais da Força para realizar a missão.

A investigação também revelou que os militares adotaram codinomes relacionados a países para ocultar suas identidades durante o monitoramento do ministro do STF. Além disso, o plano incluía o envenenamento de Lula e previa uma eventual prisão e execução de Moraes.

Os ‘kids pretos’, militares de alta performance em ações de grande impacto, foram identificados como suspeitos no plano de assassinato e vinculados ao general Braga Netto, apontado como figura central no plano de golpe de Estado e possível coordenador de um ‘Gabinete Institucional de Gestão da Crise’ em caso de ruptura.

Durante as investigações, foi revelada uma reunião na residência de Braga Netto, na qual o planejamento operacional dos ‘kids pretos’ foi apresentado e aprovado. A Polícia Federal suspeita que as ações dos militares estavam relacionadas ao adiamento da votação no STF sobre o orçamento secreto, utilizando técnicas de agentes de forças especiais para dificultar a identificação de suas atividades ilícitas.

Mensagens trocadas entre os militares indicavam a intenção de executar o plano golpista, incluindo estimativas de custos para financiar as ações clandestinas. O general Mário Fernandes teria organizado a operação para efetuar a prisão de Moraes. A Operação ‘Punhal Verde e Amarelo’ (que visava eliminar Lula e Alckmin) estava diretamente ligada à Operação Copa 2022 (monitoramento e assassinato de Moraes) e tinha como objetivo principal o sequestro ou assassinato do ministro e dos candidatos eleitos.

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