O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), minimizou as críticas sobre o custo estimado de R$ 1,3 milhões para que autoridades brasileiras participassem do Fórum de Lisboa, promovido pelo Instituto de Ensino e Desenvolvimento em Pesquisa (IDP), do qual Gilmar é sócio. Em meio às polêmicas, Gilmar afirmou que não saberia avaliar se esse valor é alto ou baixo, comparando com viagens realizadas no Brasil.
De acordo com informações do Estadão, órgãos dos Três Poderes gastaram cerca de R$ 1,2 milhão somente em diárias para custear a ida de pelo menos 78 pessoas a Lisboa. Gilmar fez piadas sobre a situação, mencionando que não há viagens de graça e destacou que uma viagem de Brasília a São Paulo pode ser mais cara do que uma viagem para Lisboa. O evento, conhecido como “Gilmarpalooza”, gerou críticas por falta de transparência e suspeitas de conflitos de interesses em sua 12ª edição.
Além disso, o Estadão revelou que sócios, diretores e presidentes de empresas com ações no STF foram palestrantes no evento deste ano, e que o happy hour do Gilmarpalooza foi organizado pelo banco BTG Pactual, que enfrenta ações na Corte. O ministro também ressaltou que aceita críticas válidas e rebata as que considera injustas.
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