O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou o cenário do IPCA em julho, que registrou um aumento de 0,38%. Ele expressou otimismo em relação a uma possível desaceleração nos próximos meses, enfatizando a recente queda do dólar e seu potencial para aliviar a pressão sobre os preços. Haddad salientou a necessidade de uma análise cuidadosa dos dados da inflação, levando em consideração os impactos globais.
O índice IPCA foi impulsionado principalmente pelos aumentos nos preços da gasolina, passagens aéreas e energia elétrica, resultando em uma taxa acumulada de 4,50% em 12 meses, atingindo o limite superior da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central. Haddad mencionou que as decisões do Banco Central em relação à política de juros terão reflexos na inflação futura e ressaltou a importância de monitorar de perto a evolução dos preços.
O Banco Central reafirmou sua postura de elevar a taxa de juros, se necessário, visando assegurar que a inflação se aproxime da meta estabelecida. A instituição destacou a relevância de manter uma política monetária contracionista para consolidar o processo de desinflação e manter as expectativas do mercado ancoradas.
Quanto à mudança na liderança do Banco Central, o presidente Roberto Campos Neto enfatizou a importância de preservar a credibilidade da instituição por meio de decisões técnicas, independentemente de considerações políticas. A especulação no mercado em relação ao impacto da sua saída sobre as futuras políticas do BC em relação à inflação tem sido intensa.
As informações foram veiculadas no jornal O Estado de S. Paulo e a fonte da notícia pode ser conferida em Notícias ao Minuto.