O cessar-fogo entre Israel e o grupo Hezbollah, mediado pelo governo Biden, entrou em vigor hoje às 4h no horário local. Os moradores do sul do Líbano estão retornando à região, enquanto o Exército libanês se prepara para enviar 10 mil soldados para manter a segurança.
O Hamas comemorou o cessar-fogo, esperando que isso possa ajudar a encerrar o conflito na Faixa de Gaza. Tanto o Hezbollah quanto o Hamas, apoiados pelo Irã, veem com otimismo essa situação. Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, mantém sua postura em relação à Faixa de Gaza.
A questão central agora é a capacidade do Líbano de assumir a segurança na região, conforme estipulado pela resolução da ONU. O Hezbollah emitiu uma declaração enigmática afirmando que a “resistência” e o apoio aos palestinos continuarão, enquanto o Irã acolheu o cessar-fogo, mas ressaltou seu direito de retaliar contra Israel.
Apesar do clima de cautela, os moradores do sul do Líbano estão voltando para suas casas. Israel permanece em alerta devido à presença de foguetes escondidos no território libanês e ao tráfico de armas pela fronteira com a Síria. Antes do cessar-fogo, o Exército israelense intensificou os ataques para interromper o fornecimento de armas iranianas via Síria.
A transição no sul do Líbano está planejada para durar 60 dias, com um toque de recolher em vigor para os residentes que retornarem à região.