O Ibovespa teve uma pequena queda no fechamento desta sexta-feira, refletindo ajustes após alcançar recordes nos últimos dias. No entanto, o índice registrou o melhor desempenho mensal do ano em agosto.
O índice de referência do mercado acionário brasileiro fechou em baixa de 0,03%, atingindo 136.004,01 pontos. Durante o dia, oscilou entre 136.138,94 e 134.910,48 pontos, com um volume financeiro total de 45,56 bilhões de reais. Na semana, teve um ganho de 0,29%.
O forte desempenho no mês foi impulsionado pelas expectativas de redução das taxas de juros pelo Federal Reserve em setembro, levando a um influxo significativo de investidores estrangeiros na Bolsa de Valores de São Paulo, com um saldo positivo de 9,66 bilhões de reais até o dia 28 de agosto. Isso contribuiu para o avanço de 6,54% no mês, o melhor desde novembro de 2023.
O encerramento do mês também foi marcado por ajustes relacionados ao rebalanceamento do Ibovespa e do MSCI Global Standard. As mudanças na composição do Ibovespa incluem a entrada de Auren, Caixa Seguridade e Santos Brasil, e a saída de Dexco, enquanto no MSCI, ocorreram entradas de empresas como Nubank, XP, Embraer, Stone, PagBank e Inter, e saídas de Lojas Renner e Eneva.
Nos Estados Unidos, Wall Street fechou o dia sem uma direção clara, com os investidores de olho nos dados de inflação ao consumidor. O índice S&P 500 subiu 1%.
Entre os destaques do pregão no Brasil, o ITAÚ UNIBANCO PN fechou em baixa de 0,7%, a PETROBRAS PN subiu 0,1%, a VALE ON avançou 0,47%, o MAGAZINE LUIZA ON terminou em queda de 5,66%, a ENGIE BRASIL ON teve um avanço de 2,31% e a AZUL PN cedeu 2%.