O Ibovespa encerrou próximo da máxima histórica nesta quarta-feira, impulsionado pelos dados de inflação nos Estados Unidos que aumentaram as expectativas de um corte nas taxas de juros pelo Federal Reserve em setembro. Além disso, os resultados positivos de diversas empresas também contribuíram para o bom desempenho do índice.
O índice de referência da bolsa brasileira registrou alta de 0,69%, alcançando 133.317,66 pontos, o maior nível de fechamento desde 28 de dezembro de 2023. O recorde histórico de fechamento do Ibovespa foi atingido em 27 de dezembro do ano passado, chegando a 134.193,72 pontos.
Nos EUA, o índice de preços ao consumidor subiu 0,2% no último mês, com a variação anual em 2,9%. Esses dados, juntamente com os números de inflação ao produtor, indicam uma retomada do processo de desinflação nos EUA, o que pode levar o Federal Reserve a iniciar um ciclo de redução das taxas de juros na próxima reunião em setembro.
Entre os destaques do dia, a Cemig PN teve alta de 7,84% depois de divulgar um lucro líquido recorrente de 1,13 bilhão de reais. Já a JBS ON subiu 6,99% com um lucro líquido de 1,72 bilhão de reais no segundo trimestre. Por outro lado, a Localiza ON teve queda de 16,84% após divulgar prejuízo líquido, e a Raízen PN cedeu 4,13% com prejuízo ajustado no trimestre.
No mercado internacional, em Nova York, o S&P 500 fechou em alta de 0,38%, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos EUA recuou. A Vale ON recuou 0,92%, acompanhando a queda dos futuros do minério de ferro.
Empresas como XP Inc e Nu Holdings tiveram desempenho positivo, destacando-se pelos seus resultados financeiros. A Petrobras PN também teve alta, apesar da queda nos preços do petróleo no exterior.