O mercado financeiro teve um dia agitado, com o Ibovespa avançando impulsionado principalmente pela Petrobras, mas se afastando das máximas anteriores. A decisão do Banco Central de manter a taxa Selic em 10,50% foi um dos fatores que influenciaram o movimento das ações sensíveis à economia interna.
Durante a tarde, o Ibovespa registrou alta de 0,27%, atingindo 120.585,37 pontos, embora tenha se afastado da máxima anterior de 121.606,64 pontos. O volume financeiro totalizou 8,97 bilhões de reais.
A surpresa veio do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que interrompeu o ciclo de redução da taxa básica de juros, citando piora nas expectativas de inflação. Esse movimento teve impacto no mercado, com analistas destacando a importância da decisão unânime da diretoria do BC para reduzir a incerteza em relação à influência política na instituição.
A incerteza em torno da sucessão da presidência do BC continuou gerando expectativas e dúvidas sobre a direção futura da política monetária. Declarações do presidente Lula da Silva também influenciaram o mercado, com críticas à atuação do atual presidente do BC.
Em meio a esse contexto, algumas empresas se destacaram: Petrobras teve um avanço de 2,03%, impulsionada pelo pagamento de dividendos e declarações da nova CEO. Marfrig subiu 2,76% e CSN teve alta de 1,73%, enquanto as ações da Azul caíram 1,24%.
Apesar da fraqueza dos futuros do minério de ferro na China, a Vale registrou uma valorização de 1,12%, e Itaú Unibanco e Bradesco apresentaram quedas de 0,31% e 0,32%, respectivamente.
O mercado financeiro permanece atento às evoluções políticas e econômicas, em um cenário marcado por incertezas e especulações.