O Ibovespa atingiu novas máximas históricas nesta segunda-feira, ultrapassando os 136 mil pontos no melhor momento, impulsionado pelas expectativas de que o Federal Reserve começará a reduzir as taxas de juros da maior economia do mundo em setembro. O índice fechou em alta de 1,36%, alcançando 135.777,98 pontos, um recorde de fechamento. O Itaú BBA projetou que se o índice continuar subindo, os próximos objetivos podem ser 137.000, 141.000 e 150.000 pontos.
O aumento do fluxo de capital estrangeiro para a bolsa brasileira foi evidenciado, com compras superando as vendas em cerca de 4 bilhões de reais até meados de agosto. Além das perspectivas sobre as ações do Fed, o suporte em dados econômicos positivos dos EUA e a diminuição dos temores de recessão no país também contribuíram para o desempenho do Ibovespa.
Durante a sessão, empresas como VALE ON, BRADESCO PN, PETZ ON, MAGAZINE LUIZA ON, MARFRIG ON, e COGNA ON se destacaram positivamente, enquanto PETROBRAS PN e outras como PRIO ON, 3R PETROLEUM ON e WEG ON tiveram desempenho mais fraco.
O Ibovespa acumula alta de 6,37% em agosto, impulsionado também por uma visão geral positiva dos resultados da temporada de balanços do segundo trimestre. O S&P 500 em Nova York também teve um avanço significativo, com os investidores aguardando o discurso do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, em Jackson Hole na sexta-feira.