O Ibovespa encerrou em baixa nesta quinta-feira devido à influência da piora em Wall Street, levando a movimentos de realização de lucros na bolsa paulista. A WEG atingiu novas máximas após indicar que suas margens devem permanecer resilientes no curto prazo. O índice fechou em queda de 0,2%, atingindo 127.395,1 pontos, após ter chegado a 128.761,54 pontos durante a sessão. O volume financeiro na bolsa foi de 23,8 bilhões de reais.
Nos Estados Unidos, as bolsas iniciaram em alta, mas alteraram o rumo devido a preocupações com a desaceleração da economia após dados mais fracos. O S&P 500 caiu mais de 1% e o Nasdaq mais de 2%. O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) confirmou a visão de desaceleração da economia dos EUA, gerando incertezas sobre a intensidade desse arrefecimento.
O mercado está aguardando o relatório do Departamento do Trabalho dos EUA, que será divulgado na sexta-feira, trazendo informações sobre a criação de empregos em julho. No Brasil, o Banco Central decidiu manter a Selic em 10,50%, destacando a incerteza global, a resiliência da atividade e as expectativas desancoradas no país.
A B3 divulgou a primeira prévia do Ibovespa para o último quadrimestre do ano, incluindo ações de Auren, Santos Brasil e Caixa Seguridade, e excluindo os papéis da Dexco. Destaques do pregão incluem a queda da Vale, a alta da WEG, a baixa da Petrobras, o avanço da Ambev e a queda da Dexco. O Bradesco teve alta, enquanto o Itaú Unibanco e o Banco do Brasil registraram queda. A AZZAS 2154 teve alta em seu primeiro dia de negociação após a fusão dos negócios Arezzo & Co e Grupo Soma.