Iguanas amarelas das Ilhas Galápagos na Baía de Cartago estão se recuperando de ameaça de extinção
O Parque Nacional das Galápagos divulgou informações encorajadoras sobre a população de iguanas amarelas na Baía de Cartago, que esteve à beira da extinção entre 1970 e 1980. Durante sessões de monitoramento realizadas recentemente, uma equipe de guardas florestais e especialistas da Galapagos Conservancy coletou amostras biológicas e informações sobre as ameaças enfrentadas por essa espécie.
Os resultados obtidos revelaram um “status populacional atual encorajador” para as iguanas amarelas. Foram localizadas e registradas 288 iguanas na Baía de Cartago, sendo 117 fêmeas e 171 machos. Cerca da metade desses indivíduos não possuía identificação anterior, demonstrando um aumento na população.
Estima-se que a população de iguanas amarelas na Baía de Cartago varie entre 600 e 700 indivíduos, distribuídos em uma área de 40 hectares. A remoção das cabras selvagens no início dos anos 2000 foi fundamental para a recuperação da vegetação nativa, proporcionando mais alimento para as iguanas.
Além disso, análises genéticas, estudos sobre a dieta e a presença de possíveis doenças foram realizados durante a expedição, contribuindo para a conservação da espécie. O monitoramento contínuo é essencial para estimar a população e compreender os padrões comportamentais das iguanas em seu habitat natural.
Essa espécie de iguana é uma das três presentes nas Ilhas Galápagos, arquipélago reconhecido como Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO. A região é famosa por sua preservação ambiental e por ter inspirado Charles Darwin em sua teoria da evolução das espécies.