A Indonésia se juntou ao Brics nesta semana, tornando-se um membro pleno do bloco. O país, reconhecido por suas 17 mil ilhas e praias deslumbrantes, possui a quarta maior população mundial e a oitava maior economia global em termos de paridade do poder de compra das moedas.
Especialistas destacam que a inclusão da Indonésia no Brics é positiva, ampliando as potências regionais do Sul Global no bloco e reduzindo as tensões com potências ocidentais, devido à sua tradição de neutralidade na política externa. A entrada da Indonésia é vista como um reforço significativo para transformar o Brics em um bloco de potências regionais do Sul Global.
Com um PIB de US$ 1,37 trilhão em 2023, a Indonésia abriga quase 280 milhões de habitantes e possui um Índice de Desenvolvimento Humano de 0,713. O país possui uma economia diversificada, com destaque para o setor industrial, e mantém sólidas relações comerciais com nações como Singapura, Japão, EUA e China.
A adesão da Indonésia ao Brics é vista como uma oportunidade relevante para o Brasil ampliar suas relações econômicas no sudeste asiático e reduzir a dependência das exportações para a China. A inclusão da Indonésia no bloco é considerada estratégica, uma vez que o país é uma democracia com um sistema presidencialista e tem apresentado um crescimento econômico médio de 5,1% nos últimos três anos.
Além disso, a expectativa é de que mais países ingressem no Brics este ano, como Cuba, Bolívia, Malásia e Tailândia, fortalecendo a presença do bloco no cenário global. A entrada da Indonésia no Brics é vista como um passo crucial para fortalecer a cooperação Sul-Sul e garantir a representatividade dos países do Sul Global nas decisões globais.