A empresa Meta retirou um vídeo falso gerado por inteligência artificial que mostrava um clone virtual do ministro Fernando Haddad conversando sobre a aplicação de impostos em transações via Pix e em animais de estimação, após um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). O ex-ministro e deputado federal Osmar Terra compartilhou o vídeo, causando controvérsia ao mencionar um suposto “imposto do cachorrinho”.
A remoção do conteúdo foi confirmada pela Meta em resposta à solicitação da AGU, que considerou o vídeo desinformativo por conter informações fraudulentas e declarações falsas atribuídas ao ministro. Além disso, o CEO da empresa anunciou mudanças nas regras de moderação e o fim do programa de verificação de fatos em suas redes sociais nos Estados Unidos, podendo expandir essas medidas para outras regiões do mundo.
Fernando Haddad desmentiu as informações do vídeo falso, alertando para a propagação de notícias falsas e esclarecendo que não existem planos para implementar impostos em transações via Pix, compra de dólar ou animais de estimação. Ele também abordou a falsa informação sobre a Receita Federal iniciar a taxação de transações via Pix, enfatizando que a medida visa apenas melhorar a gestão de riscos, sem resultar em aumento de tributação.
Haddad destacou que a única medida verdadeira é a tributação de empresas de apostas esportivas e cassinos virtuais, ressaltando a importância de combater a desinformação que busca confundir a opinião pública.