Israel entrou em greve nesta segunda-feira (2) devido a uma crescente insatisfação da população com o governo em relação ao conflito com o Hamas que se arrasta desde outubro do ano passado. A paralisação, apoiada por sindicatos e empresas, foi convocada em protesto contra a falta de progresso do governo em negociações de cessar-fogo e para exigir a libertação dos reféns israelenses ainda mantidos pelo Hamas em Gaza.
Os protestos tiveram início após a confirmação da morte de seis reféns israelenses, com 101 ainda em cativeiro. A greve teve impacto significativo na economia do país, com escolas fechadas, empresas paralisadas e o principal aeroporto sem operar. Críticos do governo argumentam que a falta de ação para buscar um acordo contribuiu para as mortes dos reféns.
O Fórum das Famílias de Reféns responsabilizou o governo pelas mortes, alegando que a inação em negociar um cessar-fogo resultou nessa tragédia. A greve recebe apoio de diversos setores da sociedade israelense, em uma tentativa de pressionar o governo a agir em favor dos reféns e do fim do conflito.