Em uma recente ata de assembleia geral, o banco Itaú revelou que seu ex-diretor financeiro, Alexsandro Broedel, foi acusado de violar políticas internas e a legislação ao agir em um “grave conflito de interesses e em benefício próprio” em relação a um fornecedor de pareceres. A conduta de Broedel foi alvo de investigações internas, que foram finalizadas em novembro. O banco alega que Broedel teria recebido recursos por meio de pagamentos feitos ao fornecedor, identificado como Eliseu Martins.
Após deixar o Itaú em julho para se unir ao Santander na Espanha, Broedel negou veementemente as acusações e afirmou que tomará medidas legais. O banco informou o caso ao Banco Central e aos auditores independentes do Itaú. Embora o nome do fornecedor não tenha sido divulgado na ata, o banco entrou com um protesto na Justiça mencionando Eliseu Martins e outras empresas. Em resposta, Eliseu Martins afirmou que processará o Itaú por difamação de seu nome e de sua família. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deve investigar o caso.