De acordo com dados do Serasa, em outubro, aproximadamente 73,10 milhões de pessoas estavam endividadas no Brasil, o segundo maior número do ano, ficando atrás apenas do registrado em abril. A pesquisa indica que a inadimplência está em ascensão, com a faixa etária de 41 a 60 anos sendo a mais representativa em restrição de crédito, seguida pelas faixas etárias de 26 a 40 anos, acima de 60 anos e jovens entre 18 e 25 anos.
A professora de administração e finanças da FEA-USP, Liliam Carrete, alerta que começar o ano de 2025 sem dívidas será um desafio, especialmente devido às altas taxas de juros. Ela aconselha a reduzir o consumo ao máximo e pagar o máximo de dívidas possível para iniciar o ano com menor endividamento. Liliam destaca a importância de renegociar as dívidas no início do ano, priorizando aquelas com custos mais elevados, como as do cartão de crédito.
A especialista enfatiza a importância de avaliar quais dívidas são essenciais e buscar alternativas, como a venda de bens não prioritários. Liliam também chama a atenção para os empréstimos, inclusive os consignados, que podem ter taxas iniciais elevadas. Sua recomendação é evitar o endividamento sempre que possível.