Durante o Fórum Econômico Oriental, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, mencionou Brasil, China e Índia como possíveis mediadores para negociações de paz entre seu país e a Ucrânia, vizinho invadido em 2022. Putin reconheceu que a incursão russa na região de Kursk não enfraqueceu as forças ucranianas e destacou a importância de negociar com base em acordos anteriores, mencionando a possibilidade de diálogo mediado pelos países do grupo Brics.
A mudança na postura de Putin foi influenciada pela atuação da China antes da invasão. O Brasil, que tentou mediar o conflito anteriormente, teve sua posição enfraquecida por declarações equivocadas, mas posteriormente foi respaldado pelos chineses em um comunicado conjunto solicitando negociações. Atualmente, uma abordagem diplomática liderada pelos Brics está sendo considerada, com uma reunião marcada para outubro em Kazan, na Rússia.
Apesar dos esforços de Putin para enfraquecer as forças ucranianas, a pressão militar resultou na queda de parte do governo de Zelenski. A Rússia anunciou a conquista de mais uma cidade na região, enquanto os ataques aéreos prosseguem. A situação permanece tensa, com desafios para ambas as partes na busca por uma solução pacífica.