No segundo trimestre deste ano, o Bradesco alcançou um lucro líquido recorrente de R$ 4,7 bilhões, superando as expectativas dos analistas. Esse resultado representou um aumento de 4,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior e de 12% em relação aos três primeiros meses de 2024.
O banco atribui esse crescimento principalmente à redução da provisão para devedores duvidosos, que diminuiu 6,7% em relação ao trimestre anterior e 29,3% em termos anuais, totalizando R$ 7,3 bilhões. Além disso, a Bradesco Seguros registrou um lucro de R$ 2,2 bilhões, com um aumento de 12,7% trimestral e 7,4% anual.
O ROAE (retorno sobre o patrimônio líquido) teve um leve aumento para 10,8%, com um ganho trimestral e anual de 0,6 e 0,1 pontos percentuais, respectivamente. A carteira de crédito expandida também cresceu, chegando a R$ 912,1 bilhões, com um aumento de 2,5% em relação ao trimestre anterior e de 5% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Apesar do aumento na concessão de crédito, a inadimplência da carteira de crédito diminuiu em todos os segmentos, totalizando 4,3%. As receitas de prestação de serviços também apresentaram crescimento, alcançando R$ 9,3 bilhões no trimestre.
Os analistas do Itaú BBA consideraram o desempenho do Bradesco como satisfatório, indicando que o banco está no caminho certo para aumentar a atividade empresarial e restaurar a lucratividade. As ações do Bradesco (BBDC4) reagiram positivamente, com um aumento de 3,48%.
Em resumo, o desempenho do Bradesco no segundo trimestre de 2024 foi positivo, com destaque para o crescimento do lucro líquido, a redução da inadimplência e o aumento da carteira de crédito.