O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que não está reconhecendo a vitória de Nicolás Maduro nas eleições venezuelanas de 28 de julho, mas também não considera que a oposição tenha saído vitoriosa. Lula enfatizou a importância de apresentar provas concretas e criticou o fato de Maduro não ter consultado o Conselho Nacional Eleitoral, seguindo diretamente para a Suprema Corte.
A situação na Venezuela está em um impasse, com o regime chavista se autodeclarando vencedor com o apoio de seu Tribunal Superior de Justiça, enquanto o Brasil e a Colômbia tentam mediar a crise sem sucesso até o momento.
Além disso, Lula abordou a relação conturbada com a Nicarágua, mencionando a expulsão recíproca dos embaixadores entre os dois países. As relações já estavam tensas desde a tentativa fracassada de Lula em interceder pela libertação de um bispo católico perseguido pelo governo nicaraguense. A expulsão do embaixador brasileiro foi motivada pela sua ausência em um evento em celebração aos 45 anos da Revolução Sandinista.
Lula também relembrou sua tentativa anterior de interceder pelo bispo detido pelo governo nicaraguense, sem sucesso, e mencionou que a decisão de expulsar a embaixadora da Nicarágua foi uma resposta a essa situação.