Os contratos futuros do milho registraram queda tanto na B3 quanto na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira (21). No mercado brasileiro, as perdas variaram de 0,2% a 0,5% nas posições mais negociadas, com o preço do setembro cotado a R$ 60,25 e do janeiro a R$ 66,14 por saca. Esta baixa foi influenciada pela lentidão nas negociações do mercado físico no Brasil, pela expectativa de aumento nas exportações para países do Sul da África e pelo crescimento na produção de etanol nos EUA.
Analistas e consultores do mercado apontam que a reta final da colheita no Brasil e a demanda contida também estão contribuindo para a pressão nos preços. Além disso, a baixa liquidez indica que os vendedores estão relutantes em fechar novos negócios. A queda do dólar também teve impacto nos contratos futuros do milho na B3. Na Bolsa de Chicago, as cotações do cereal operaram de forma estável, com oscilações entre altas e baixas.
O mercado do milho está atento à conclusão da safra norte-americana, com a colheita se aproximando. O crop tour Pro Farmer está em andamento, trazendo informações sobre a produtividade do milho em diferentes estados dos EUA. Além disso, a competitividade do milho brasileiro e as perspectivas para a safra da Argentina também estão sendo monitoradas de perto pelos traders. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires divulgou uma estimativa de redução na área plantada para a próxima safra, o que chamou a atenção no mercado internacional.