Os gastos com transferências de jogadores entre clubes em acordos internacionais diminuíram na última janela de transferências, conforme apontado no relatório divulgado pela Fifa nesta terça-feira. Os times gastaram US$ 6,46 bilhões, aproximadamente R$ 36,2 bilhões, representando uma queda em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o montante atingiu US$ 7,43 bilhões.
Na Europa, a média de gastos com transferências foi de US$ 3,13 milhões (R$ 17,4 milhões), em contraste com os US$ 3,8 milhões (R$ 21,3 milhões) registrados no ano anterior. Apesar da redução nos gastos, o número de transferências aumentou, com 10.900 acordos realizados, o que representa um aumento de 4,9% em relação ao período anterior.
Os clubes ingleses se destacaram como os maiores investidores, desembolsando US$ 1,69 bilhão em transferências internacionais. Por outro lado, os clubes belgas obtiveram um lucro líquido de US$ 302 milhões, com US$ 412 milhões provenientes da venda de jogadores para o exterior.
Vale ressaltar que o relatório da Fifa não incluiu a maior transferência da Europa, envolvendo Kylian Mbappé, que se transferiu para o Real Madrid sem custos de transferência. No entanto, o clube espanhol teve que pagar um bônus de assinatura estimado entre US$ 110 milhões e US$ 165 milhões ao jogador.