O dólar se aproximou de R$ 5,50 com uma queda consistente, enquanto o real apresentou um desempenho mais positivo em relação a outras moedas. A queda do dólar foi impulsionada pelo enfraquecimento global da moeda norte-americana e pela valorização do petróleo.
A expectativa de um possível corte de 50 pontos-base na taxa básica de juros dos Estados Unidos pelo Federal Reserve, combinada com um aumento da taxa Selic pelo Copom, levou a uma movimentação no mercado de câmbio. Isso poderia resultar em um aumento do diferencial de juros interno e externo, tornando as operações de carry trade mais atrativas.
Durante o dia, o dólar à vista operou em território negativo, atingindo uma mínima abaixo de R$ 5,50. No fechamento, a moeda norte-americana registrou uma queda de 1,02%, sendo cotada a R$ 5,5106 – o menor valor desde 27 de agosto. Essa foi a quarta queda consecutiva do dólar, acumulando uma desvalorização de 2,21% no mês.
O mercado está ajustando suas expectativas em relação aos cortes de juros dos bancos centrais, e qualquer desvio dessas expectativas pode resultar em movimentos bruscos no mercado de câmbio. O Bradesco revisou suas previsões de taxa de câmbio e taxa Selic, prevendo um aumento gradual da Selic nos próximos anos e uma queda na taxa de câmbio.
Apesar das preocupações em relação ao cenário fiscal interno, o mercado foi mais impactado pelos acontecimentos externos. A utilização de créditos extraordinários em situações extremas é considerada necessária, embora existam receios sobre a criação de contabilidade paralela.
Fonte: Notícias ao Minuto