Oito casos de transmissão vertical da febre do Oropouche estão sendo investigados pelo Ministério da Saúde. A doença é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, e ocorre quando a mãe infectada passa a infecção para o bebê durante a gestação ou parto. Os casos em análise foram registrados em Pernambuco, Bahia e Acre, com metade dos bebês nascendo com anomalias congênitas e a outra metade falecendo.
No Ceará, a Secretaria de Saúde investiga um óbito fetal possivelmente relacionado à febre do Oropouche. No Acre, um bebê faleceu aos 47 dias de vida, tendo nascido com anomalias congênitas devido à transmissão vertical da doença. A febre do Oropouche já registrou 7.497 casos em 23 estados, com maior incidência no Amazonas e Rondônia.
Para prevenir a presença do mosquito, é recomendado manter os quintais limpos e usar roupas compridas e sapatos fechados em áreas com muitos insetos. A ligação direta entre a contaminação vertical pelo vírus Oropouche e as anomalias congênitas ainda requer investigações mais detalhadas. Mais informações podem ser encontradas na fonte Agência Brasil.