De acordo com informações do governo norte-coreano, o míssil lançado em direção ao Japão explodiu no ar, sendo considerado um “fiasco” devido a um defeito no motor do foguete. Imagens da rede japonesa NHK mostraram o projétil em chamas no nordeste da China.
O Exército sul-coreano relatou que o míssil explodiu minutos após o lançamento, com “muitos fragmentos de projétil” sendo detectados nas águas norte-coreanas. Tanto os Estados Unidos quanto a Coreia do Sul estão investigando se o projétil teve um voo operacional.
Há suspeitas de que o satélite lançado seria um satélite espião, o que levou Coreia do Sul e Japão a considerarem o lançamento como um ato provocativo. Especialistas destacam que satélites espiões têm a capacidade de melhorar a coleta de informações e fornecer dados importantes em conflitos militares.
O Japão emitiu um alerta para os moradores da Ilha de Okinawa procurarem abrigo, porém o aviso foi logo retirado. O Exército sul-coreano classificou o lançamento como provocativo, ressaltando que várias resoluções da ONU proíbem a Coreia do Norte, que possui armas nucleares, de realizar testes com tecnologia balística.
O Comando Indo-Pacífico dos EUA alertou para o risco de desestabilização da segurança na região, considerando o lançamento uma “violação descarada de múltiplas resoluções unânimes do Conselho de Segurança da ONU”.
Os países da região, como Coreia do Sul, China e Japão, estão exigindo a desnuclearização da Coreia do Norte. Durante uma reunião de cúpula entre os líderes desses países, foi feito um apelo para que Pyongyang desista do lançamento, visto como uma ameaça à paz e estabilidade regionais e mundiais.
O governo norte-coreano considerou a demanda de desnuclearização como uma “grave provocação política”, afirmando que isso violaria a posição constitucional do país. Segundo Pyongyang, a “desnuclearização completa da península coreana” já não é mais viável.
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