A temporada atual de escalada do Monte Everest está enfrentando desafios com filas e congestionamentos de alpinistas, o que resultou em mortes e desaparecimentos. Especialistas estão alertando para os perigos desse trânsito intenso e pressionando o governo do Nepal por medidas para limitar o fluxo de escaladores. Até agora, cinco pessoas já perderam a vida nesta temporada.
Vídeos divulgados nas redes sociais mostram dezenas de alpinistas aglomerados próximos ao cume, uma cena que tem se tornado cada vez mais comum nos últimos anos. Em 2023, 18 pessoas faleceram tentando alcançar o topo, tornando aquela uma das temporadas mais fatais da história do Everest.
As críticas se concentram na quantidade de permissões de escalada emitidas pelas autoridades nepalesas. Guias turísticos do Nepal apontam a presença de alpinistas inexperientes, condições meteorológicas extremas e relaxamento nas medidas de segurança como fatores que contribuem para o aumento das mortes.
A atividade de escalada é uma importante fonte de receita para o Nepal, que abriga oito das dez montanhas mais altas do mundo. Nesta temporada, o governo emitiu 421 licenças para alpinistas, um número menor do que o recorde de 478 em 2023, mas ainda questionável de acordo com especialistas.
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