O Ministério Público de São Paulo solicitou à Uber um relatório detalhado sobre as denúncias registradas em sua plataforma, com foco em crimes sexuais contra crianças, adolescentes, mulheres e idosos. A Promotoria busca informações específicas sobre os registros, incluindo locais, horários e as medidas tomadas pela empresa em resposta às denúncias.
Um inquérito foi aberto em setembro para investigar a responsabilidade da Uber em casos de assédio sexual, estupros e outras condutas relatadas por motoristas. Até o momento, a empresa enviou apenas uma resposta ao Ministério Público, não fornecendo todas as informações solicitadas para avaliar sua responsabilidade nos casos de assédio.
O promotor de Justiça exigiu que a Uber forneça os dados necessários para dar continuidade à investigação, incluindo critérios de seleção de motoristas parceiros e a disponibilidade de gravações de áudio e vídeo das corridas onde foram feitas denúncias de assédio.
A Promotoria destacou a importância das plataformas de transporte em garantir a segurança dos usuários durante o serviço prestado. A Uber tem um prazo de dez dias para responder às demandas feitas pelo Ministério Público.