Durante o julgamento do dentista Samir Panice Moussa, acusado do homicídio do auditor fiscal Adriano William de Oliveira, uma reviravolta ocorreu quando Mere Cristina Matias, nona testemunha a depor, admitiu ter mantido um caso extraconjugal com Adriano por 11 anos, enquanto ainda estava em um relacionamento com Samir.
Mere descreveu um relacionamento conturbado com Adriano, mencionando seu comportamento ciumento e controlador, incluindo chantagens e pressões para que continuassem juntos. Ela afirmou ter tentado terminar a relação várias vezes devido ao comportamento abusivo do auditor, que ameaçava divulgar informações pessoais.
A testemunha também afirmou que, no momento do crime, mantinha um relacionamento ativo e harmonioso com Adriano. O julgamento, que está ocorrendo no fórum de Franca, despertou grande interesse na cidade, dois anos após o homicídio. Samir permanece preso e a defesa do réu estava fazendo suas alegações por volta das 17h40.