A CNC prevê que as vendas de Natal deste ano atingirão R$ 69,75 bilhões, com um aumento real de 1,3% em relação ao ano passado, descontando a inflação. No entanto, o setor ainda não conseguiu se recuperar totalmente dos impactos da pandemia, ficando abaixo dos R$ 73,74 bilhões registrados em 2019.
Os super e hipermercados liderarão as vendas, com 45% do total, seguidos pelas lojas de vestuário, calçados e acessórios, com 28,8%, e pelos estabelecimentos de artigos de uso pessoal e doméstico, com 11,7%.
A previsão da CNC é de contratação de 98,1 mil funcionários temporários para o Natal, número menor do que no ano anterior devido ao aumento do quadro de funcionários ao longo do ano. Para 2025, espera-se que cerca de 8 mil desses temporários sejam efetivados.
A desvalorização cambial deverá impactar os preços dos produtos natalinos, com um aumento médio de 5,8% conforme o IPCA-15. Alguns produtos terão aumento de preço, como livros, produtos para a pele e alimentos em geral, enquanto outros terão redução, como bicicletas, aparelhos telefônicos e brinquedos.
Em relação aos estados, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul devem concentrar mais da metade do volume financeiro previsto pela CNC, enquanto Paraná e Bahia apresentam as maiores projeções de crescimento nas vendas.